A candidata reclamou da acusação de adversários de que seu programa foi feito a lápis, crítica que será usada até no programa eleitoral de TV. "Nosso programa foi feito a muitas mãos, a muito corações, porque é nisso que acreditamos", defendeu Marina, que disse querer não fazer um governo para pessoas e para partidos, mas com pessoas e partidos.
Marina repetiu que não há argumentos contra o "marketing selvagem" e que prefere perder ganhando a ganhar perdendo. A candidata reafirmou que não pretende abrir mão de ética e valores, em crítica implícita aos adversários Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Patentes
Marina não respondeu diretamente se é a favor ou contra o patenteamento de softwares e de seres vivos. Ela disse que a argumentação não pode se reduzir a "dualidade opositiva". Ela citou que, por ela defender fontes limpas de energia, saiu nas manchetes dos jornais que ela seria contra o pré-sal.
Marina reforçou não ser contra o pré-sal e voltou ao tema em debate. Ela fez uma ligação com a madeira certificada, dizendo que várias pessoas gostariam de comprar mas que isso não precisa ser imposto. "Precisamos ter mecanismos, ferramentas para fazer a escolha e que o Estado possa fazer essa alavancagem", defendeu a candidata.
Perguntada sobre alfabetização digital, Marina lembrou que seu "letramento digital" aconteceu em 2010, na Campus Party.
Ao falar da sua alfabetização aos 16 anos e sua origem humilde, Marina voltou a dizer ser vítima de preconceito, como foi o ex-presidente Lula na disputa contra Fernando Collor, em 1989.
Rouca, Marina participa há mais de uma hora do debate, na capital paulista. Algumas vezes colocou a mão na garganta, evidenciando a dificuldade em falar..