Ela relatou como funcionava o esquema de emissão de notas frias e contratos fictícios de cobertura de serviços não realizados por empreiteiras. A contadora revelou pontos importantes do fluxo de valores entre a GFD Investimentos, controlada pelo doleiro, e um grupo de construtoras. Ela disse que os contratos existiam apenas no papel. “A gente só copiava e colava, não prestava mais atenção na emissão do contrato.”
O mais recente depoimento de Meire ocorreu na sexta-feira, nos autos do processo do Labogen, laboratório que o doleiro tentou usar para se infiltrar no Ministério da Saúde. Ela não é acusada em nenhum processo e depõe como testemunha arrolada pelo Ministério Público Federal.
..