Após o evento, as duas disseram que a principal proposta de um governo do PSDB para as demandas apresentadas no evento e em conversas com outras entidades que representam os direitos dos deficientes é a "transversalidade".
A secretária afirmou que ouviu demandas ligadas principalmente à qualidade da educação inclusiva oferecida no País e especificamente em São Paulo, além da questão do atendimento à saúde e de um planejamento para que deficientes tenham suporte na fase do envelhecimento. "Infelizmente, o curso natural é que os pais faleçam antes dos filhos, que têm deficiência mental e precisam de um suporte, seja de cuidador ou de uma residência específica para receber essas pessoas", afirmou.
Linamara ressaltou, contudo, que as demandas regionais são diferentes. Citou que, enquanto no Norte a questão do transporte para deficientes é uma demanda central, em São Paulo parece ser um ponto mais resolvido. Sobre isso, Carminha acrescentou que um ponto importante que vem sendo discutido na campanha de Aécio é descentralizar as políticas para as pessoas com deficiência, dando mais poder e recursos aos municípios.
Questionadas sobre o programa de Aécio, que ainda não foi apresentado, Carminha e Linamara disseram que isso não é visto como um problema, pois as propostas estão sendo colocadas e amplamente discutidas. Segundo Carminha, as propostas para pessoas com deficiência não seriam amplamente detalhadas em um programa. Mas, de acordo com ela, o candidato já apresentou um documento com compromissos com esse setor da sociedade.
Na tarde desta terça, o evento promove um segundo debate com Neca Setubal, coordenadora do programa de governo que representa Marina Silva (PSB).