Segundo a candidata, "a corda rompeu sempre do lado mais fraco" e, ao contrário do que dizem, afirmou, não pretende acabar com qualquer conquista da sociedade brasileira. "Direitos não são favores, são conquistas e conquistas não devem ser tratadas como favores", disse em crítica indireta ao governo da presidente Dilma Rousseff, que adota um discurso das melhorias promovidas pelo PT no governo federal.
O programa de governo da candidata foi criticado, inclusive por lideranças sindicais ligadas ao PSB, por ter tratado de forma genérica a terceirização e uma "atualização" das relações de trabalho. Desde então, a candidata e sua equipe vêm reforçando a mensagem de Marina ser de origem humilde, trabalhadora e que jamais prejudicaria a classe trabalhadora.
Nesse contexto, Marina reforçou também a mensagem de que está sendo vítima de calúnias. "Dizem que vou acabar com tudo e também vou acabar com o resto. É uma cortina de fumaça.
Marina afirmou que, se o País continuar no "atraso da política", na divisão entre PT e PSDB, é que haverá o risco de se perder conquistas. "Lembra que o Collor dizia que o Lula ia confiscar a poupança? Quem foi que confiscou a poupança", relacionou a pessebista. E emendou críticas ao governo. "Ela (Dilma) está exterminando o presente." Em ocasiões anteriores, Marina disse que só seria capaz de acabar com tantas coisas, como colocado pelos adversários, se fosse a "exterminadora do futuro".
Marina repetiu seu bordão de manter conquistas e corrigir erros, rompendo com a polarização entre PT e PSDB, chamando os candidatos desses partidos de "essa minoria que não apresentou programa e que quer ganhar o governo com base em um cheque em branco".
A candidata do PSB disse que irá recuperar as instituições e afirmou que o atual governo não sabe separar instituições. "No nosso governo as instituições serão do Estado brasileiro e não estarão a serviço do governo ou do partido." Ela afirmou também que o aparelhamento já atinge uma instituição respeitada, como IBGE, em referência ao caso de correção da Pnad que causou constrangimento para o governo. "Eles agora estão desmoralizando, além das agências, uma instituição tao respeitada e importante para formulação das políticas públicas brasileiras, como o IBGE", criticou.
Marina falou ainda do Pronatec e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) como conquistas que serão mantidas em eventual governo seu..