O vice usou o discurso também para criticar o aparelhamento do Estado. "Os onze minutos de TV custaram muitos cargos, inclusive na Petrobras, onde o preço disso tudo é a corrupção", disse Beto em referência aos acordos com a base aliada que deram tempo de TV a Dilma.
Beto criticou também a postura do governo petista com os trabalhadores. Disse que o PT fez críticas ao governo tucano, mas seguiu com uma política que prejudica trabalhadores e aposentados. "Nós vamos revisar sim o fator previdenciário, que é injusto contra os trabalhadores brasileiros, e essa revisão não vai ser feita por mim e por Marina num gabinete fechado", disse o vice ao prometer também mais diálogo com os movimentos.
Ele repetiu também a mensagem que, em eventual governo do PSB, não haverá perda de direitos dos trabalhadores, reforçando ser a chapa contra a terceirização para atividades fim das empresas - outra pauta cara ao movimento sindical e que gerou preocupação por causa de elogios à terceirização publicados no programa de governo de Marina.
Beto pediu ainda ajuda aos trabalhadores para combater as "mentiras" colocadas contra a candidatura de Marina. "Jamais estaríamos, eu e Marina, enfrentando a maquina, os golias, a calúnia, a mentira, pra chegar ao governo e trair a luta dos trabalhadores brasileiros.".