O tucano disse que sua estratégia de campanha está correta desde o início da corrida eleitoral. "Sou adversário do governo do PT", reiterou, afirmando que é contra os escândalos que assolam o governo petista e contra o alinhamento ideológico, atrasado e anacrônico na política externa. "Construí uma proposta concreta para o Brasil e meus ataques à Marina Silva são políticos", justificou, mas repetiu que ela é a candidata do improviso. "Minha convicção é que temos melhores condições de governar o Brasil."
Ao falar dos atuais escândalos, ele frisou que é "uma vergonha" o que tem ocorrido na Petrobras. E voltou a dizer que pretende torná-la uma empresa bem administrada, em prol do povo brasileiro. "Liderei o esforço hercúleo para se investigar a Petrobras, (opositores) chamaram de iniciativa eleitoreira e vejam só o que está sendo denunciado por um ex-diretor (Paulo Roberto Costa), milhões em recursos desviados com total desrespeito ao dinheiro público."
Aécio disse que não mudou "um milímetro sequer" sua proposta sobre o fator previdenciário.
Ao falar sobre a situação eleitoral em Minas Gerais, onde seu candidato Pimenta da Veiga está atrás do petista (Fernando Pimentel) nas pesquisas de intenção de voto, Aécio disse que espera reverter este quadro e eleger seu aliado para o governo. Sobre sua performance em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, onde aparece atrás de Marina e de Dilma nas pesquisas eleitorais, o tucano disse que sua candidatura vem crescendo e espera chegar ao segundo turno. E refutou que seus principais aliados no estado, o governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, e o candidato ao Senado, José Serra, não estejam empenhados em sua campanha.
Com Agência Estado.