Pimentel comentou nesta sexta-feira o reajuste salarial para o servidor estadual - Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press
O candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, cobrou da Justiça Eleitoral “examinar e se pronunciar” a respeito da promessa de reajuste de 6,5% para servidores da administração direta e indireta do estado. “Embora todo reajuste para o servidor público em Minas seja justo, por que ele ganha muito mal, acho muito estranho o anúncio às vésperas das eleições. Mas não sou eu que tenho que dizer isso, está aí a Justiça Eleitoral  para examinar”, afirmou o candidato na manhã desta sexta-feira, antes de se encontrar, em Belo Horizonte, com diretores do Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos e Químicos para Fins Industriais do Estado de Minas Gerais.

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Nessa quinta-feira (25), o anúncio do reajuste salarial foi feito pela secretária de Planejamento e Gestão, Renta Vilhena, durante reunião do Comitê de Negociação Sindical (Cones) – que reúne sindicatos representantes dos servidores públicos. De acordo com a legislação, fica vedado conceder reajuste salarial em período eleitoral. O governo justifica que não há infração na medida anunciada já que o benefício será concedido após o pleito.

Presença em debate

A assessoria de imprensa de Pimentel garantiu que ele deverá participar, na noite desta sexta-feira, do debate da TV Record entre os os candidatos que disputam o governo de Minas. O petista faltou aos dois últimos debates - na RedeTV!, no domingo (21), e na TV Alterosa, na segunda(22) -, alegando estar com faringite. O principal adversário do petista, o tucano Pimenta da Veiga, reagiu  das duas vezes  fazendo perguntas "ao candidato ausente, que foge do debate". Nesta sexta-feira, perguntado se estava em condições de participar do evento, Pimentel respondeu que se sentia melhor. A desistência de Pimentel nas duas ocasiões foi anunciada quase na hora do início dos debates..