"Nós temos um projeto que vem de Deus e eu creio que está aqui. Além da oração, precisamos ter unidade e muito trabalho", disse Augusto. "Esse projeto, Marina Silva, não vem dos homens, vem de Deus. Ele não nasceu do coração humano, ele nasceu do coração divino", completou.
Valnice Milhomens, da Igreja Nacional do Senhor Nacional do Senhor Jesus Cristo, pessoalmente próxima de Marina e que organizou o evento, disse que as lideranças não estavam ali para fazer críticas ou demandas, mas para prestar apoio e solidariedade à candidata.
"Nos mobilizamos não apenas para dar apoio e suporte a uma candidatura que nos representa, que carrega consigo muito do ideário cristão, mas também nos aproximamos para atestar nosso compromisso em defesa àquilo que é maior do que qualquer projeto político, a saber, o Evangelho do nosso senhor Jesus Cristo e a sua Igreja", disse Ed René Kivitz, da Igreja Batista da Água Branca. Kivitz defendeu a identidade evangélica, para ele hoje quase um "xingamento".
"Não aceitamos a ideia de que ser evangélico é ser ignorante, moralista, intransigente, homofóbico, sectário e intolerante." Ele disse que Marina não é discípula de Maquiavel, para quem os fins justificam os meios, mas que vota nela por suas propostas. "Votamos em Marina não porque é nossa irmã de fé, mas porque a julgamos preparada para o cargo que postula. Votamos em Marina não porque irmão vota em irmão, não estamos elegendo uma autoridade eclesiástica, estamos elegendo a presidente da República", concluiu.
Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Renovação (MIR) de Manaus, que discursou após Marina seguiu a mesma linha.