O ex-senador Luiz Estevão foi preso em casa, em Brasília, na manhã deste sábado e levado para a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ele vai cumprir pena de 3 anos e 6 meses de prisão pelo crime de falsificação de documentos públicos e deve ser transferido para um presídio na próxima segunda-feira.
Na última quinta-feira, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou recurso do ex-senador determinando o imediato cumprimento da pena de prisão. Ele foi condenado devido a irregularidades nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, nos anos 90. Toffoli considerou o recurso “manifestamente protelatório” e com risco de as punições prescreverem. Estêvão já havia recorrido ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) antes de apelar ao Supremo nesta semana.
De acordo com a assessoria de Toffoli, a pena poderá ser cumprida a princípio em regime aberto. Segundo o ministro, Luiz Estevão teve a intenção de retardar o fim do processo.“Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação”.
A principal ação que o ex-senador responde na Justiça é a fraude em licitações e superfaturamento na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. A condenação de Luiz Estevão foi estabelecida pela Justiça em 2006 e soma 31 anos de prisão e pagamento de multa, mas o ex-senador recorre desde então.
Com Eduardo Militão
Na última quinta-feira, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou recurso do ex-senador determinando o imediato cumprimento da pena de prisão. Ele foi condenado devido a irregularidades nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, nos anos 90. Toffoli considerou o recurso “manifestamente protelatório” e com risco de as punições prescreverem. Estêvão já havia recorrido ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) antes de apelar ao Supremo nesta semana.
De acordo com a assessoria de Toffoli, a pena poderá ser cumprida a princípio em regime aberto. Segundo o ministro, Luiz Estevão teve a intenção de retardar o fim do processo.“Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação”.
A principal ação que o ex-senador responde na Justiça é a fraude em licitações e superfaturamento na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. A condenação de Luiz Estevão foi estabelecida pela Justiça em 2006 e soma 31 anos de prisão e pagamento de multa, mas o ex-senador recorre desde então.
Com Eduardo Militão