O jornal Folha de S. Paulo noticiou neste domingo (28) que alguns municípios longe dos grandes centros continuam sem médico e que o programa acabou priorizando as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Dilma destacou que o Brasil tinha uma das mais baixas proporções de médico a cada mil habitante (1,8) e que "nas periferias das grandes capitais não tinha médicos".
Segundo a presidente, são vários os critérios das escolhas das cidades e, no início do programa, havia muita resistência, principalmente em relação aos médicos cubanos. "Vocês devem estar lembrados de como foi difícil implantar os Mais médicos, porque havia uma reação, nós conseguimos nesse processo superar essa reação e colocar 50 milhões de pessoas atendidas por médicos", disse.
Dilma disse que alguns municípios não queriam médicos cubanos e que a "União não pode obrigá-los a "receber um profissional". "Há de fato hoje uma mudança de posição de alguns municípios." Ela destacou que vê o programa Mais Médicos como sendo de urgência e voltou a falar do Mais Especialidades.
Ela destacou a criação de 33 novos cursos de medicina e a ampliação de 37, como fatores que complementarão o programa..