Hoje, Dilma Rousseff está capturando 83% dos eleitores pró-PT na simulação de 1º turno, e entre 85% (contra Marina Silva) e 88% (contra Aécio Neves) nas simulações de 2.º turno. É um sinal de que há eleitores pró-PT descontentes com Dilma. Mas significa também que a presidente ainda tem, teoricamente, espaço para crescer.
Para estar no agrupamento, os eleitores têm de ter se enquadrado em pelo menos três de cinco respostas: 1) acha o governo bom ou ótimo, 2) aprova Dilma, 3) diz que votaria com certeza ou poderia votar em Dilma, 4) diz ter preferência partidária pelo PT, 5) é beneficiário do Bolsa Família.
O grupo pró-PT tem penetração acima da média no Norte-Nordeste, entre católicos, entre pretos e pardos, entre quem tem 45 anos ou mais, entre quem estudou até o ensino fundamental e entre os mais pobres. Isso não significa que não haja eleitores pró-PT nos demais segmentos.
Os 33% de anti-PT são eleitores que não se enquadraram em nenhuma dos critérios: não aprovam o governo Dilma, não votariam nela de jeito nenhum ou não a conhecem o suficiente para opinar, não têm Bolsa Família, não declaram preferência partidária pelo PT e acham o governo ruim, péssimo ou regular. Eles têm maior renda e escolaridade e se concentram no Sudeste. Aécio tem 36% dos votos no eleitorado anti-PT, e está tecnicamente empatado com Marina, que tem 40%. É também onde há a maior taxa de brancos/nulos: 15%.
O eleitorado volúvel está dividido em 32% para Marina, 21% para Dilma, 20% para Aécio e 15% de indecisos - a maior concentração entre os três segmentos.
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