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Dilma é alvo preferencial no debate da TV RecordAtaques na reta final da campanha dominam debate entre presidenciáveisDesconstrução
Aécio fez campanha ontem em São Paulo e, no fim da tarde, reuniu-se com o QG da campanha. O articuladores apontaram muito pouco para as armas que o tucano empunhará na noite de hoje. “O segredo para qualquer estratégia dar certo é a surpresa”, despistou um assessor aecista. Candidato a vice na chapa do PSDB, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) declarou ao Estado de Minas que o embate direto se dá com mais eficiência no segundo turno do que no primeiro. “O modelo atual de debate prejudica a discussão política porque o encontro está cheio de candidatos que não são uma opção real para o eleitorado”, acrescentou.
De qualquer maneira, Aloysio ressaltou que a tática de desconstrução de Marina e de associá-la ao PT de Dilma Rousseff deu certo e que, por isso, não serão alterados o tom crítico e a agressividade para que a mensagem seja assimilada pelos eleitores e telespectadores.
A preocupação do estafe marineiro é com a voz da candidata. Desgastada, a candidata socialista já apareceu com a fisionomia cansada, e seus aliados atribuíram a isso o resultado abaixo do esperado no debate da TV Record. Segundo o coordenador-geral da campanha, Walter Feldmann, ela vai ficar estudando hoje com ele, ao lado de João Paulo Capobianco e Eduardo Gianetti da Fonseca.
Antes do debate da TV Globo, serão veiculadas as últimas propagandas eleitorais do primeiro turno das eleições presidenciais. A tendência é que sejam filmes leves, otimistas, com os candidatos agradecendo aos eleitores pela três meses de campanha e, claro, pedindo votos na disputa do próximo domingo.
Colaborou Daniela Garcia