Apesar de estar "na torcida" por Padilha, ele não vê chance de o petista ultrapassar o PMDB. "Skaf não tem menos de 25% e as pesquisas vão mostrar isso. Quem vai perder votos é Alckmin, que tem margem grande de eleitores não fiéis."
Segundo Mendonça, o eleitorado firme do tucano representa 35% das intenções de voto. Acima desse patamar está um eleitorado cuja adesão a Alckmin seria frágil. "Muitos estão com o governador porque são contra o PT. Esse eleitorado tem migrado para a gente."
A respeito da recusa de Skaf a apoiar a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição e aliada do PMDB no plano federal, Mendonça disse que o peemedebista preferiu se definir como adversário do PT em São Paulo. A decisão, afirma, foi do candidato. "Tem coisas de que ele não abre mão e eu respeito."
Protagonista de grandes campanhas eleitorais, como a que elegeu Lula presidente em 2002, Duda Mendonça diz ter colocado todo empenho pessoal na campanha de Skaf. "Ontem, gravei com ele às 5h30", afirmou.