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Estado de Minas

Zé Maria lamenta controle do poder econômico sobre processo eleitoral


postado em 02/10/2014 14:12

O candidato do PSTU à Presidência da República, Zé Maria, fez panfletagem no fim da manhã desta quinta-feira, em frente ao edifício-sede dos Correios, na Cidade Nova, centro do Rio. Nesta tarde, ele faz caminhada no Jacarezinho, zona norte da cidade.

Zé Maria disse que, nesta campanha, o objetivo do partido é fortalecer a organização e a luta dos trabalhadores, além de conquistar o maior número de votos na eleição. Para ele, do inicio ao fim desta campanha, "lamentavelmente", prevaleceu o controle do poder econômico e das grandes empresas sobre o processo eleitoral.

"Nesse período, foram apresentadas à população brasileira essencialmente as propostas de três candidatos. Da Dilma [Rousseff, do PT, que disputa a reeleição], do Aécio [Neves, do PSDB] e da Marina [Silva, do PSB]. É o que está presente todo dia no noticiário das tevês. Eles têm a ampla maioria do tempo da televisão que o estado destina aos partidos para fazer a campanha e receber o financiamento de centenas de milhões de reais de bancos, empreiteiras e grandes empresas", ressaltou.

O candidato do PSTU destacou que sua campanha foi destinada à luta dos trabalhadores e à criação de uma alternativa operária e socialista para o país. De acordo com Zé Maria, a organização e a luta dos trabalhadores vai transformar e promover mudanças no sistema eleitoral, que, segundo ele, é controlado pelo poder econômico.

"É a isso que dedicamos esta campanha. Estamos aqui em uma atividade agora para fortalecer a luta dos trabalhadores dos Correios, e é assim que fazemos nossa campanha. Estamos fortalecendo a luta para libertar o país do controle dos bancos, das empreiteiras e das grandes empresas, para que os recursos que o país tem, para que a riqueza produzida pelo trabalho dos brasileiros, seja usada para assegurar vida digna para o povo", acrescentou.

Segundo Zé Maria, a expectativa é conseguir um número bastante significativo de trabalhadores para se organizar e realizar o projeto que o PSTU defende. "Na campanha, conseguimos discutir com muita gente. E uma parcela cada vez maior da classe trabalhadora começa a se movimentar em busca de uma saída para a situação atual, que não seja a mesmice que se vê na propaganda das candidaturas majoritárias. Nosso objetivo nas eleições não é só o voto, é também usar a campanha para fortalecer a organização e a luta dos trabalhadores. Nesse sentido, avançamos bastante", afirmou o candidato.

 Com Agência Brasil


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