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Partidos não vão liberar 'os melhores para Marina', diz tucanoCandidatos de partidos nanicos usam redes sociais para multiplicar mensagensPresidente do TSE propõe anistia para partidosA consulta revelou, ainda, que, para 83% dos pesquisados, o candidato ser homem ou mulher não faz qualquer diferença na hora de votar. O mesmo levantamento sinalizou que 79% disseram já ter votado em alguma mulher para ocupar cargo político, 20% nunca votaram e 1% não sabem ou não responderam.
“O eleitorado está disposto a votar em mais mulheres e não considera o sexo do candidato na hora de optar pelo voto. Muito pelo contrário. Alguns indícios que, quando há predileção, é justamente por mulheres”, acrescentou Cortez.
O pesquisador reconheceu que, apesar da Lei Eleitoral destinar 30% das vagas às mulheres, o fato de não haver sanção para as legendas que descumprem a norma é um grande problema. Segundo ele, propostas políticas prevendo iguldade entre os sexos tem apoio da maioria dos entrevistados.
De acordo com o DataSenado, o fato dos brasileiros já terem eleito uma mulher para Presidência da República fortaleceu a participação feminina na política nacional. Para 65% dos eleitores ouvidos , a eleição de uma presidenta influencia o eleitorado a escolher mais mulheres.
O interesse das mulheres é grande. A pesquisa constatou que 62% se candidatariam se acreditassem em alguma chance de vitória.
Mesmo com as dificuldades apontadas, pela primeira vez uma eleição nacional terá o número de candidatas superior aos 30% exigidos pela lei na disputa proporcional. No próximo domingo (5), das 7.139 candidaturas à Câmara dos Deputados, apenas 2.272 são de mulheres, contra 4.867 de homens. Comparada à masculina, a participação feminina cresceu 11% nos últimos 15 anos. Em 1998, nas eleições para deputado federal, o número de mulheres na disputa era de 10%. No pleito de 2010, atingiram 19%. Hoje, alcançam 31%.
O DataSenado ouviu, por telefone, 1.091 pessoas em todos os estados brasileiros. As entrevistas foram feitas entre os dias 12 de agosto e 3 de setembro. A sondagem tem margem de erro de 3 pontos percentuais e confiabilidade de 95%.
Com Agência Brasil