Leia Mais
Empresário nega envolvimento da Engevix com YoussefVice da Camargo Corrêa era contato de Youssef, diz réuAlberto Youssef quer fazer acordo de delação premiadaCPI abre sessão para ouvir ex-contadora de YoussefCPI da Petrobras aguarda resposta do STF para acesso à delação de ex-diretorDelação de Costa será usada para revogar decisõesAs condições do acordo foram definidas e Youssef já pode começar a depor perante um grupo de procuradores da República e a Polícia Federal. O acordo, porém, só terá validade se for homologado pelo Supremo Tribunal Federal - a Corte é competente para o caso porque deputados são citados como beneficiários de propinas.
O acordo segue praticamente a mesma linha da delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, apontado pela PF como parceiro de Youssef. O ex-diretor, depois de prestar longos depoimentos à Procuradoria, ganhou o benefício da prisão domiciliar - nesta quarta feira, 1, ele foi transferido para sua casa, no Rio.
Youssef é réu em cinco ações da Lava Jato, denunciado por organização criminosa, corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Na iminência de pegar pena superior a 50 anos de prisão, ele decidiu fazer o acordo de delação.
O doleiro já havia feito delação em outro caso, o escândalo do Banestado - esquema de evasão de divisas nos anos 1990 por meio Foz de Iguaçu. Ao ser preso pela Operação Lava Jato em março deste ano, contudo, o acordo foi cancelado e a Justiça reabriu duas ações penais do caso Banestado contra ele. Em uma delas ele já foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão por corrupção.