São Paulo - A candidata do PSB, Marina Silva, respondeu a um comentário do Pastor Everaldo (PSC) sobre as acusações de corrupção na Petrobras. Foi uma oportunidade para a pessebista insistir no tema sensível à sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT). "Lamentavelmente, a presidente Dilma diz que não sabia sobre o que acontece hoje com a Petrobras", disse Marina ressaltando que havia diversas denúncias partindo da própria Casa Civil e que a presidente insiste em dizer que não sabia.
A ex-ministra também criticou a presidente de se apropriar da autonomia de órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público. "Quem deu autonomia para o Ministério Público foi o constituinte, para evitar uma postura autoritária. A Polícia Federal é um órgão de Estado, não de governo ou de partido."
Política penitenciária
Eduardo Jorge (PV) questionou Marina Silva (PSB) sobre que propostas teria para a questão penitenciária. Marina voltou a exaltar o programa pernambucano Pacto Pela Vida, do falecido Eduardo Campos, e falou sobre uma perspectiva mais humanizada de segurança, com envolvimento da sociedade.
O candidato do PV propôs penas alternativas e cumprimento mais adequado de medidas cautelares para combater a superlotação de presídios e cobrou de Marina uma resposta mais direta sobre as penitenciárias brasileiras, ao que Marina falou sobre a importância da agilização de processos e provimento de serviço público de advocacia.
Nessa troca, Jorge mencionou processos de demarcação de terras indígenas parados no Ministério da Justiça, ao que Marina aproveitou para alfinetar o governo Dilma Rousseff (PT) e dizer que esta é a gestão com menor índice de demarcação de terra indígena.