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Correios rebatem acusações que estatal foi usada para beneficiar Dilma Presidente dos Correios rebate acusações de uso político da estatal Justiça nega pedido dos Correios para notificar AécioTSE determina retirada de vídeo de carteiro do YoutubeDilma fala pouco e diz que já garantiu 'um minuto' na TVEm nova denúncia, Aécio diz que campanha de Dilma não pagou Correios Dilma muda horário de coletiva para poupar a vozBem-humorada, a presidente disse que estava rouca. "Minha voz está bastante comprometida", alegou, mas respondeu às perguntas dos repórteres e aproveitou para cutucar o PSDB, que pediu para o TSE que investigue os Correios por suposto uso da máquina pública a favor de Dilma. Depois de defender a gestão petista e dizer que apenas 23% do funcionalismo federal ocupa cargos comissionados, ou de livre nomeação, ela destacou: "Não acredito que ocorra isso nos governos estaduais."
Dilma, que estava acompanhada do candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, do candidato ao Senado pelo partido, Eduardo Suplicy, do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), coordenador da campanha petista em São Paulo, além de outros correligionários, disse também que considerou muito bom o debate de quinta-feira, 02, entre os presidenciáveis na TV Globo, apesar das limitações impostas pela participação de sete concorrentes, o que diminui o tempo para as exposições. "Foi muito bom porque deu para esclarecer (muitas coisas)."
Na entrevista, a presidente falou sobre o projeto do Trem-Bala para a região do Vale do Paraíba, que prevê estações nas cidades de São José dos Campos e Aparecida do Norte. Segundo ela, o projeto é muito importante e teve de ser adiado porque grandes investidores de países como França, Itália, Espanha e Alemanha, estavam em crise, principalmente com relação à sua moeda (o euro). Mas garantiu que vai avaliar as chances de retomada do projeto.
Padilha
O candidato do PT ao governo de São Paulo, que está em terceiro lugar nas pesquisas, disse que isso não o desanima e afirmou que o dia da eleição poderá mostrar uma grande surpresa. "Esta eleição teve como foco principal a campanha presidencial, mas tudo ocorreu no momento certo e nesta reta final está ocorrendo a arrancada e o casamento de Dilma/Padilha, Padilha/Dilma", disse, numa alusão à crença de que sua candidatura deve crescer nessa etapa final da campanha de primeiro turno. De acordo com as recentes pesquisas, a probabilidade é de que o atual governador e candidato à reeleição pelo PSDB, Geraldo Alckmin, seja eleito no primeiro turno.