A própria atividade escolhida para a campanha foi controversa. A agenda oficial chamava para um “passeio em carro aberto” com Marina. O nome mais correto talvez fosse uma carreata, mas Marina rejeita as carreatas por entender que elas não são “sustentáveis”.
Quando o carro em que Marina estava parou no trânsito próximo a uma feira de artesanato. Albuquerque tomou o microfone e disse que Dilma e Aécio têm campanhas milionárias enquanto a de Marina tem apenas “o povo brasileiro”. Repetiu várias vezes uma expressão muito comum na política do Rio Grande do Sul, seu estado de origem: “É a campanha do tostão contra a campanha do milhão”.
Do chão, a coordenadora do programa de governo de Marina, Neca Setúbal, educadora e herdeira do grupo financeiro que inclui o Banco Itaú, aplaudia e observava o assédio dos eleitores a Marina. No fim da linha do trajeto, com o microfone do carro de som nas mãos para poupar a voz enfraquecida, a candidata deu uma coletiva de imprensa. Fez projeções para o segundo turno e insinuou que o PT da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, preferiria enfrentar Aécio Neves (PSDB) em 26 de outubro em vez dela. No fim da tarde, Marina fez campanha em Rio Branco, capital ddo Acre, seu estado natal.