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Marina reafirma ter certeza de que estará no 2º turnoMarina diz que PSDB está acostumado a perder para PTMarina não cita Eduardo Campos em último debate e parece se descolar do PSBIbope aponta Aécio com 27% contra 24% de Marina; Dilma tem 46%Aécio ultrapassa Marina e vai para o segundo turno, diz pesquisaMarina repetiu ainda que "segundo turno a gente discute no segundo turno" e que possíveis alianças na segunda fase do pleito dependerão de compromissos "programáticos".
Questionada se a sua queda em intenções de voto nas últimas medições é resultado de erros na campanha, Marina disse não ter arrependimentos, pois "respeitou" o povo brasileiro ao apresentar um programa de governo - a candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT) não apresentou programa e Aécio apresentou uma versão fatiada via internet, na última semana antes do primeiro turno. "Ter feito a campanha propositiva é que foi o acerto", disse Marina.
Em sua fala, que durou cerca de 10 minutos, Marina reforçou seu discurso contra a polarização, a principal estratégia para garantir a ida da pessebista ao segundo turno. "Hoje, o Brasil está dividido em uma guerra que há 20 anos foi estabelecida entre PT e PSDB", disse Marina, e completou que o que interessa é ter políticos que prestem serviços à população.
Marina foi questionada também sobre o evento que foi organizado pela campanha hoje. "Eu não faço carreata", disse Marina, que tradicionalmente se coloca contra esse tipo de ato político, por considerá-lo pouco sustentável. A campanha de Marina, assim como havia feito no Rio de Janeiro nessa sexta-feira, 3, chamou o evento deste sábado de "passeio em carro aberto".
O evento, no entanto, acabou se tornando de fato uma carreata, com Marina em cima de uma picape, ao lado dos coordenadores de campanha Luiza Erundina e Walter Feldman e do vereador e aliado pessoal Ricardo Young (PPS). Durante a carreata, que durou cerca de 40 minutos, Marina falou sobre temas com apelo à população, como educação, transporte e saúde, além de criticar o avanço da inflação e da corrupção. No discurso, ela citou os escândalos recentes envolvendo a Petrobras. Ela falou também do companheiro de chapa falecido, Eduardo Campos, afirmando ter "orgulho" de sucedê-lo na eleição.