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Presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, vota cedo em Porto Alegre Mais de 84 mil eleitores votarão fora de seus domicíliosJandira (PCdoB-RJ) vê bom resultado de Dilma no Rio"A questão do crescimento a médio e longo prazo vai depender da continuidade das reformas. É preciso mexer em algumas questões que hoje são verdadeiros grilhões e impedem o Brasil de crescer", ponderou. Ele destacou que a experiência dos últimos anos mostra que o processo de só "ativar a demanda" se esgotou, não funciona, e que, por isso, é preciso encontrar outra maneira de buscar o crescimento. "Ela precisa fazer uma espécie de carta aos brasileiros, repetindo o que o presidente Lula fez lá em 2002, assim que foi eleito", disse.
O economista defendeu que a presidente Dilma Rousseff precisa reverter as expectativas, por meio de ações imediatas, "já que sendo reeleita ela pode fazer muita coisa ainda esse ano". "Aconselharia, se fosse possível, fazer reajustes dos administrados, e dar uma sinalização forte no Ministério da Fazenda", afirmou. Na avaliação dele, Dilma precisa substituir o ministro Guido Mantega, o qual ela já anunciou que não deve permanecer na equipe econômica no próximo governo, por alguém que tenha credibilidade.
De acordo com Loyola, tanto o novo ministro da Fazenda quanto o novo secretário do Tesouro Nacional devem ter um perfil conservador e responsável, comprometido com a política fiscal e principalmente alguém que dê uma "sinalização de que a fase da contabilidade criativa passou". "É preciso, de fato, ter um secretário do Tesouro que controle as contas públicas, e não o que fique procurando a melhor contabilização ou a menos transparente para esconder o óbvio, que é a deterioração da execução fiscal no Brasil", afirmou.
Oposição
No caso de uma vitória da oposição, ele afirma que a indicação da equipe econômica também será muito importante para a retomada da credibilidade. No caso de Aécio Neves (PSDB), ele lembrou que a sinalização do tucano de que seu eventual ministro da Fazenda seria Armínio Fraga faz com que o mercado já "dê o benefício da dúvida" ao senador. Já em relação Marina Silva (PSB), que ainda não deu sinais de quem serão seus ministros, Loyola defende que o anúncio da equipe e da política econômica devem ser feitos o mais rápido possível.