Minas Gerais já tem pelo menos seis pessoas detidas por crime eleitoral neste domingo de eleições. Em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, um mesário não compareceu para cumprir suas funções no início da manhã e foi encaminhado pela Polícia Militar até a delegacia da Polícia Federal, onde irá prestar depoimento e deverá responder administrativamente.
Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, duas mulheres também foram flagradas por propaganda irregular nas primeiras horas de eleição. “Todas as pessoas flagradas em crime eleitoral serão levadas para a Polícia Judiciária. Houve um acordo com as polícias Federal e Civil, em que, em todo o estado, nos locais onde não houver Polícia Federal, as ocorrências serão recebidas nas delegacias da Polícia Civil”, explica o major Gilmar Luciano dos Santos, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar (PM).
Todo o efetivo da corporação está empenhado para acompanhar as eleições em Minas Gerais – nas ruas e no centro de operações - , desde a entrega das urnas nos pontos de votação, por volta das 4h, até o final da apuração dos votos. Conforme o major Gilmar, a previsão para a capital é a Grande BH é de 12 mil militares, das 1ª, 2ª e 3ª Região, Academia e Comando de Policiamento Especializado.
Além da boca de urna, a venda de bebidas alcoólicas durante a eleição também é um delito previsto pela Justiça Eleitoral. Conforme o major Gilmar, será feito um boletim de ocorrência para o comerciante flagrado desrespeitando a determinação e ele pode ser alvo de um inquérito. Além da multa, ele pode sofrer outras penalidades em relação ao estabelecimento comercial, como a suspensão da licença de funcionamento.