A supervisora do local de votação, Maria Teresa Ramos, explicou que todas as urnas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm o teclado em braile. "Se a pessoas quiser usar o fone, ela avisa a mesa, o presidente digita um código para que o aúdio comece a funcionar."
Maria Teresa também esclareceu que, no caso de deficiente, se a pessoa tiver um acompanhante, que seja de confiança, essa pessoa pode acompanhá-lo na votação. "Isso fica a critério do deficiente. Mas, geralmente, eles não gostam."
Ex-aluno do Benjamin, Wilson Silva Ferreira, de 40 anos, também votou em braile, com auxílio do fone e não teve problemas. "As teclas são compostas com sistema braile e, para mim, que tem baixa visão, ajuda muito", contou. Ele disse que não precisou de cola e "gravou de cabeça" os números dos candidatos.
Para facilitar o acesso de pessoas com deficiência ao Benjamim Constant, a região em torno do instituto é adaptada. A calçada tem piso tatil, que direciona a pessoa, por meio de indicações salientes no chão, e um sinal de trânsito sonoro nas imediações também dá segurança aos eleitores.