Hoje cedo, Dilma fez questão de descartar a possibilidade de que a eleição ao Planalto seja decidida no primeiro turno, como alguns aliados estavam prevendo. A fala da presidente será no Hotel Royal Tulip, perto do Palácio da Alvorada, e Dilma pretende ter ao seu lado pelos menos 300 pessoas para dar a demonstração de força e união de seu governo.
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PSD estará em um segundo governo Dilma, diz KassabDesempenho de candidatos do PT ajuda Dilma, diz FalcãoPresidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, vota cedo em Porto AlegreDilma quer a presença de ministros e assessores, no Palácio da Alvorada, depois de as urnas serem fechadas, no final da tarde deste domingo, para acompanhar a apuração, quando pretende já começar a pensar nas estratégias para o segundo turno. Ao mesmo tempo, a presidente Dilma já pediu para que seja marcada, a princípio, para terça-feira, pela manhã, em Brasília, uma reunião com todos os governadores da base aliada.
Na segunda-feira, a presidente pretende fazer os primeiros desenhos com seus coordenadores de campanha, de como será o trabalho no segundo turno, estabelecendo cidades a serem consideradas prioritárias e como deverão focá-las. Rio, São Paulo e Minas continuam sendo considerados importantes, mas a presidente irá a algumas capitais no Nordeste, como Recife, inclusive para subir em palanques de aliados.
Neste momento, os auxiliares mais próximos acreditam que o tucano Aécio Neves será o adversário de Dilma. Mas não descartam que ainda possa ser Marina, como prefere o marqueteiro João Santana, por considerar que a candidata do PSB está mais fragilizada e em queda na intenção de votos, com dificuldade de reversão do quadro. Mas essa opinião não é unânime entre auxiliares diretos da campanha da presidente, que defendem ser Aécio um adversário mais conhecido e que já foi derrotado pelos petistas. Outros auxiliares, ao falar da dificuldade de enfrentar Aécio, ressaltam que ele conseguiu fôlego na reta final do primeiro turno, a ponto de ultrapassar Marina e que mostrou que está muito disposto para a guerra no debate de quinta-feira na televisão.