O candidato do PSB ao governo de Minas, Tarcísio Delgado, votou agora há pouco no Clube Bom Pastor, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e disse que está encerrando hoje sua vida pública. “Não serei mais candidato, mas a vida de cidadão que se preocupa com a vida política, isso serei até morrer”, destacou.
Acompanhado do filho, o deputado federal Júlio Delgado (PSB) que tenta a reeleição, Tarcísio, que só aceitou se candidatar ao Palácio Tiradentes a pedido de Eduardo Campos, que precisava de um palanque no estado, declarou ter cumprido o seu papel. “Falamos o que acreditamos, e falamos para muita gente. O resto é consequência. Não tinha nenhuma pretensão, até porque nem queria ser candidato. Mas valeu à pena no fim das contas porque preguei o que sempre acreditei. Foi uma campanha limpa e correta”, ressaltou.
O ex-deputado e ex-prefeito de Juiz de Fora acrescentou que o único problema foi a falta de recursos, já que partido ainda é pequeno em Minas Gerais. “Praticamente não tivemos campanha, se você analisar bem. Fiquei andando pelo estado fazendo pregação. Não tinha dinheiro pra material, santinhos, cavalete”, lamenta.
Tarcísio Delgado, que segundo as pesquisas está em terceiro lugar, não quis se posicionar sobre o resultado das eleições ao governo mineiro e afirmou que sua participação neste pleito se encerra hoje. “Amanhã, se houver segundo turno aqui, quem vai discutir isso é o partido. Eu entrego a minha parte neste episódio assim que terminarem as apurações deste domingo”, frisou. Com relação ao embate nacional, o candidato acredita que deve sim ter segundo turno para presidente, e quem for enfrentar a presidenta Dilma vai ser com uma diferença muito pequena de votos. “Aécio e Marina estão muito cabeça/cabeça. Vai ser uma disputa voto a voto, bem no limite”, opinou.