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Selfie na urna pode dar cadeiaSaiba o que pode e não pode neste domingo de eleiçõesSaiba os locais de votação em BH e em outras cidades de MinasEm entrevista coletiva no início da tarde deste domingo, o presidente do TSE, Ricardo Dias Toffoli, mostrou-se preocupado com a prática. “Analisaremos e aprimoraremos essa fiscalização. Não fazemos revista dos eleitores e não há condições de colocar detector de metal em cada seção. A principal preocupação com os selfies é a venda da foto. O eleitor pode levar esse registro ao 'comprador' e confirmar que votou naquele candidato."
Hastags
Até uma página foi criada para monitorar e ironizar as pessoas que tiraram fotos de dentro das cabines. Com as hashtags #selfienaurna, #eleicoes, #urna, e até a grafia errada #selfnaurna, alguns receberam conselhos de amigos depois dos selfies, informando que a conduta poderia ser considerada crime, e acabaram deletando as postagens.
A anulação proposital de votos, por meio da digitação de números que não correspondem a nenhum candidato, também foi registrada na rede. Atenta às infrações, a Polícia Federal (PF) também atua nas redes sociais para impedir que os eleitores divulguem imagens das urnas. A Operação Selfie na Urna foi postada no perfil da PF no Instagram, com o seguinte aviso: “Publicar foto da urna é crime. Nos ajude nessa operação e nos marque se alguém tiver cometendo o delito. Lei 9.054, pena de dois anos e multa”.
Alguns eleitores, entretanto, registraram o momento da votação apenas em forma de texto ou com selfies que não identificavam o local nem a urna. Com a hastag #javotei, usuários do Twitter e do Facebook postaram depoimentos dizendo terem cumprido o “dever de cidadão” e incentivando os demais com frases como “fiz a minha parte”. Muitos também divulgaram, fora das cabines, suas preferências políticas, postando o nome e o número de seus candidatos.