Ele disse que o primeiro turno da eleição foi "totalmente desnivelado" e não permitiu ao PSB promover o debate sobre o Brasil da forma como gostaria, algo que a legenda pretende fazer se chegar ao segundo turno. "Houve uma onda de mentiras, de calúnias e de fofocas contra a candidatura da Marina, produzida pelo PT, que parece ter aprendido a lição com o (Fernando) Collor, porque o Collor ganhou do PT mentindo, e o PT mentiu muito nesta eleição, inventou histórias, espalhou boatos", afirmou.
Perguntado sobre o baixo desempenho de Marina nas pesquisas de intenção de votos no Rio Grande do Sul, Beto disse que é preciso esperar os resultados e que confia no povo gaúcho. "É um povo que não compactua com corrupção. Se tem uma coisa que é uma marca do governo atual é corrupção", falou.
Na chegada, houve uma pequena confusão pois o número da zona eleitoral que constava no título de Albuquerque não conferia com o local da votação. O candidato pensou que talvez tivesse havido uma troca, e criticou a suposta falta de organização da Justiça Eleitoral. Ele ainda brincou com jornalistas, dizendo que Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) teriam mudado sua zona eleitoral para que ele não pudesse votar.
Depois de alguns minutos, no entanto, o mal-entendido foi esclarecido, e Albuquerque votou ao lado da mulher, Daniela, e dos filhos Luca e Nina. Também estavam presentes o candidato ao governo gaúcho pelo PMDB, José Ivo Sartori, e o senador Pedro Simon, que concorre à reeleição, também pelo PMDB, aliado do PSB no Rio Grande do Sul.
Albuquerque acompanhará o voto de Sartori em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, no início da tarde, e depois seguirá para São Paulo com a família, para esperar a apuração dos resultados ao lado de Marina Silva.