Também no primeiro escalão, o procurador-geral do estado deverá ser Marco Antônio Resende Teixeira, que já trabalhou com Pimentel na prefeitura, no mesmo cargo. Ainda sem nomes indicados, já é praticamente certo também que as secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Defesa Social e de Meio Ambiente fiquem com o PMDB. O partido quer ainda a presidência do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER) e diretorias na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A Secretaria de Turismo e Esportes deverá ficar com o PCdoB.
É provável ainda que, entre os petistas, Paulo Moura, presidente da Empresa de Informática e Informação da Prefeitura de Belo Horizonte (Prodabel) na administração de Pimentel, ssuma posto no governo. O auxiliar do governador eleito poderia ficar com a Secretaria de Governo. A pasta já foi motivo de disputa interna no PT. O coordenador da campanha do PT ao governo de Minas, Helvécio Magalhães, que deverá assumir a Secretaria da Saúde, pressionou para assumir a pasta. Depois de resistência de integrantes do PMDB e do PT, a discussão sobre o posto foi adiada.
Sobe e desce
Ao longo da campanha, Pimentel se aproximou de quem não era aliado de primeira hora e se afastou de quem já esteve perto. O vice-governador eleito, deputado federal Antonio Andrade (PMDB), está em alta com Pimentel. O companheiro de chapa conseguiu segurar correligionários que resistiam em apoiar a candidatura petista. Foram convencidos a, pelo menos, não jogar contra Pimentel. Por outro lado, o candidato derrotado a deputado estadual Roberto Carvalho (PT) está mais distante de Pimentel, depois de ser indicado pelo próprio governador eleito como vice na chapa de Marcio Lacerda (PSB) na disputa para prefeito de Belo Horizonte em 2008. A avaliação é que Carvalho teria se excedido em embates que travou dentro do governo.