Tarcísio Delegado não informou se vai apoiar algum candidato à Presidência da República neste segundo turno. “Não tenho decisão. Primeiro, a posição será tomada pelo partido aqui em Minas. Não faço parte do diretório do partido. Sou apenas filiado”, disse Delgado. Segundo ele, a decisão de apoio será do presidente do partido, o deputado federal Júlio Delgado, seu filho. “A minha função nessa eleição terminou hoje (ontem). De agora para frente, é outra história. Fui candidato porque o Eduardo Campos fez um apelo, pois precisava de ter alguém para carregar a bandeira do partido em Minas. Ele achou que eu podia carregar e eu não sou de negar fogo. Peguei a bandeira e ergui da maneira que pude. Não tinha apoio material e nem dinheiro para a campanha, mas fiz com muito gosto, sem nenhum problema, e estou muito feliz”, disse.
O candidato disse ter ficado surpreso com a queda assustadora da candidata Marina Silva à Presidência da República na reta final da campanha. “Nós todos estamos muito surpresos, mas sabíamos que ela vinha numa queda nos últimos dias. E foi fogo. Realmente, a Marina acabou tendo um resultado muito inferior do que nós esperávamos. Ela recebeu muito fogo dos dois lados, muito fogo forte, de um lado e do outro, e ela acabou tendo que segurar e não conseguiu manter a sua performance até 15 dias atrás”, disse. “A Marina acabou se definhando, diminuindo, reduzindo, e o Aécio cresceu.