Leia Mais
Doleiro Alberto Youssef assina acordo de delaçãoAcordo de delação é ampliado para familiares de ex-diretor da PetrobrasEsquema de propinas da Petrobras financiou campanha do PT, PP e PMDBPaulo Roberto Costa chega a Curitiba para deporCPI da Petrobras aguarda resposta do STF para acesso à delação de ex-diretorA subsidiária Pifco, sediada em Luxemburgo, atuava na "comercialização de petróleo e derivados e como veículo de captação do Sistema Petrobras no exterior", segundo documentos da estatal. No protesto, o minoritário sugere que a incorporação da Pifco encobre "esqueletos" de movimentações contábeis ilícitas ou prejudiciais à companhia. O mesmo teria ocorrido Rnest, que teve a incorporação votada na mesma assembleia geral de dezembro. "Na Rnest, Paulo Roberto Costa foi o gestor de toda a obra, onde aconteceram vários superfaturamentos e aditivos. Dentro da Pifco tem uma série de contratos internacionais sem nenhuma transparência", afirma Allegro, que possui outras nove ações contra a governança da estatal.
Segundo ele, o braço internacional da petroleira já foi alvo de investigações, interrompidas após a incorporação. "Caberia ação de responsabilidade civil contra os administradores da Petrobras. Se houve ilícitos e desvios, que o próprio delator confirma, tem que fazer auditoria e fiscalização. A direção é no mínimo leniente e omissa."
As operações não tiveram custo adicional à estatal e foram justificadas, à época, como uma opção para "transferir para a Petrobras os ativos e passivos relacionados a operações comerciais por ela anteriormente realizadas e a empréstimos relacionados a projetos específicos".
Na assembleia, outros minoritários também criticaram a medida. Eles também avaliaram que a melhor opção seria realizar uma redução do valor recuperável do ativo, operação conhecida como impairment. "A juíza vendo o depoimento ela pode se convencer do mérito e anular a assembleia precipitada", avalia Allegro.