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Marina sinaliza que está a caminho de uma aliançaAécio está à espera do apoio de MarinaAécio diz ser a favor de mandato de cinco anos sem reeleiçãoA tendência é apoiar Aécio, diz presidente do PSB do PEMarina defende itens como a manutenção das conquistas socioeconômicas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão da sustentabilidade na agenda e a garantia de aumento de produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica.
Além disso, destacar os pontos em comum entre os planos de governo, como o fim da reeleição e a reforma tributária, é uma forma de Marina convencer aliados da Rede mais reticentes ao apoio ao tucano e que preferem a neutralidade, a exemplo do que ocorreu em 2010. Naquele ano, a terceira colocada fez uma lista de dez itens de seu programa e a enviou tanto a José Serra e quanto a Dilma. Sem a resposta esperada dos concorrentes no 2.º turno, ficou neutra.
No domingo, 5, em discurso após reconhecer a derrota, Marina deu a entender que não ficaria neutra de novo e que os brasileiros demonstraram "sentimento de mudança" nas urnas.
Entre os marineiros, é consenso de que os ataques da campanha petista impedem uma aproximação com Dilma. "Não há como conversar com o PT", disse Sérgio Xavier, um dos assessores mais próximos de Marina. "A nova política é você se unir a partir de um programa de governo, e é isso que nós queremos fazer."
A tendência entre os partidos aliados de Marina é apoiar Aécio. Já se manifestaram nesse sentido o presidente do PPS, Roberto Freire, que convocou reunião para hoje, e o do PSL, Luciano Bivar. Dirigentes de PHS, PPL e PRP também tendem a declarar adesão à campanha do tucano.
Reunião
No PSB, foi marcada para amanhã uma reunião da Executiva para se buscar um consenso sobre o 2.º turno. A Rede também discute o assunto amanhã.
Nesta segunda-feira, 6, porém, lideranças do PSB já começaram a indicar preferência por Aécio ou mesmo a declarar voto no tucano.
Mesmo o presidente nacional do partido, Roberto Amaral, aliado de longa data e ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou que não seria contra o apoio ao candidato do PSDB. "O fundamental é estar envolvido em um processo de progresso, de crescimento. Às vezes um reacionário serve de avanço."