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A ex-contadora de Youssef afirmou que era preciso "acertar esta ponta, que era do PMDB". Ela disse que a operação com a Funcef não se concretizou porque o doleiro foi preso por envolvimento na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, no dia 17 de março, a segunda-feira posterior ao suposto encontro com Renan.
Em nota, Renan Calheiros reitera que "não conhece a pessoa mencionada no noticiário como 'doleiro' Alberto Youssef e que só soube da existência do mesmo após as informações publicadas pelos jornais". "O senador, portanto, reafirma que nunca esteve, agendou conversas e nunca ouviu falar de Alberto Youssef e de sua contadora", afirma o presidente do Senado.
A suspeita dos investigadores é que a operação com a empresa de Turismo de Youssef serviria para repassar recursos para políticos do PT e do PMDB.
Meire Poza disse ainda que a Marsans era uma empresa que precisava de "muito capital de giro", porque houve um forte investimento de Youssef nela. Ela destacou que a operadora de turismo tinha 37 lojas espalhadas no País e Youssef tinha grande preocupação de não deixar "passageiros no chão". A empresa fechou as portas após a Operação Lava Jato.