Brasília – A contadora Meire Pôza, que trabalhou para Alberto Youssef, afirmou que o doleiro se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para acertar investimentos do fundo Postalis, dos Correios, em uma empresa de Youssef. O senador negou, por meio de nota. Em depoimento ontem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Petrobras no Congresso, ela citou ainda relações de Youssef com outros parlamentares e com o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. A contadora afirmou ainda que o PT repassou dinheiro a Enivaldo Quadrado para pagar multa do mensalão. Disse também ter emitido R$ 7 milhões em notas fiscais frias a empreiteiras, por meio das empresas de Youssef.
Leia Mais
Partidos estão na lista de propinas da PetrobrasRenan nega encontro com doleiro preso na lava jatoDoleiro tinha 'acordo de sigilo' com estatal, diz PFMeire contou ainda que o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, mantinha contatos com o doleiro, e chegou a orientá-lo sobre a compra de uma empresa de controle de monitoramento de veículos em Goiânia. Ministro da presidente Dilma Rousseff, entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2012, Negromonte indicado ao doleiro a compra da empresa de monitoramento, pois haveria a aprovação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Denatran é vinculado ao Ministério das Cidades.