São Paulo - O deputado João Paulo Rillo, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), protocolou nesta quarta-feira, 8, no Conselho de Ética da Casa, um pedido para que o deputado Bruno Covas (PSDB) esclareça suas ligações com o radialista Mario Welber, detido quando tentava embarcar em um avião com R$ 102 mil em dinheiro além de cheques da campanha do deputado tucano.
A representação feita pelo líder do PT levanta a suspeita de que o dinheiro apreendido com Welber fosse proveniente de caixa 2 eleitoral. O radialista foi barrado ao tentar embarcar em um voo de São Paulo para São José do Rio Preto em 27 de setembro. Naquele dia, ele não explicou à PF a origem do dinheiro.
Welber trabalhou na Alesp, foi assessor de Bruno Covas na Secretaria do Meio Ambiente e se apresentava como representante do deputado. Em 2012, quando foi candidato a vereador em São José do Rio Preto, declarou patrimônio de R$ 92 mil.
Segundo a assessoria de Covas, o requerimento petista é "eleitoreiro" e "tem como único objetivo desgastar politicamente o deputado". Ainda segundo a assessoria, o advogado de Welber entregou ontem à PF explicações sobre a origem do dinheiro.