A Rede Sustentabilidade – grupo político da ex-candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, terceira colocada no primeiro turno – não declarará apoio formal ao candidato do PSBD na disputa do segundo turno, Aécio Neves. No entanto, de acordo com o porta-voz do grupo, deputado Walter Feldman, há a recomendação para que seus militantes votem “pela mudança”. Uma reunião decide hoje (9), em Brasília, as propostas da coligação Unidos pelo Brasil que serão levadas ao PSDB. Marina aguarda em São Paulo o resultado.
“Há setores da Rede que entendem que a polarização [entre PT e PSDB] que há no Brasil é prejudicial e ainda devemos manter a proposta de não apoiar nenhum membro dessa polarização. Mas a maioria acredita que votar em Aécio [Neves] significa uma parcela da mudança. Portanto, acreditamos que a mudança significa voto em Aécio, nulo ou branco”, disse Feldman à Agência Brasil.
Neste momento, em Brasília, representantes dos partidos que formaram a coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPL, PPS e PSL] estão reunidos para definir as propostas que serão encaminhadas à Coordenação de Campanha do PSDB como parte do acordo que viabilizou o apoio do PSB à candidatura tucana, anunciada ontem (8). Marina Silva decidiu não participar desse encontro. “Marina está em São Paulo. Este momento é uma reunião dos partidos que lideraram a coligação. Ela pretende reunir a conclusão dessa discussão para que depois possa se pronunciar, o que pode acontecer ainda hoje”, disse Feldman.
“Hoje vamos conhecer a posição dos partidos, e a Marina e a Rede têm seu tempo. Ela quer se pronunciar a partir do momento que a coligação do Aécio disser concordar ou não com os pontos programáticos que vamos oferecer”, disse o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), vice na chapa de Marina Silva no primeiro turno.
Com Agência Brasil