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Estado de Minas

José Dirceu indicou diretor que recebia propina, diz Paulo Roberto Costa

Diretor de Serviços, Renato Duque, fazia parte de um esquema que consistia no direcionamento de obras a um cartel de grandes empreiteiras


postado em 09/10/2014 18:27 / atualizado em 09/10/2014 18:33

José Dirceu, o ex-ministro da Casa Civil condenado por corrupção no mensalão, indicou um diretor da Petrobras que recebia propina por esquemas de desvios na estatal, afirmou o ex-diretor de Abastecimento da petroleira, Paulo Roberto Costa, em depoimento à 13ª Vara Federal de Curitiba. Segundo ele, o diretor de Serviços, Renato Duque, fazia parte de um esquema que consistia no direcionamento de obras a um cartel de grandes empreiteiras que inseriam sobrepreço nos contratos para depois distribuir comissões ao PT, PMDB e PP, que, inclusive, usaram o dinheiro na campanha eleitoral de 2010.

No PT, a propina era de 3% a 2%. Na Diretoria de Serviços, Ronaldo Duque fazia a ligação com o tesoureiro informal dos petistas, João Vaccari. Pagamentos de propina de 3% destinados a políticos existiam em todas as diretorias, segundo Paulo Roberto. Ao mencionar a situação de Duque, o ex-diretor fez a seguinte descrição: "Ele tinha essa ligação com o senhor João Vaccari dentro desse processo com o PT".

Segundo Paulo Roberto, Vaccari arrecadava o dinheiro para o partido. "A ligação que o diretor do PT tinha era com o tesoureiro do PT, senhor João Vaccari. A ligação era diretamente com ele", disse.

Já Nestor Cerveró, da Diretoria de Internacional, teria sido indicado ao cargo por "um político", mas também teria "uma ligação muito forte com o PMDB". Segundo Paulo Roberto, Duque e Cerveró recebiam propinas. "Era conversado dentro da companhia e era claro que sim. A resposta é sim".


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