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Paulo Roberto apontou também o ex-diretor Internacional, Néstor Cerveró, como um dos beneficiados. Procurado, o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, disse que as declarações podem ter sido um "ato falho", pois seu cliente deixou o cargo em 2008, antes das supostas irregularidades investigadas na Operação Lava Jato terem ocorrido.
Segundo o advogado, Cerveró nega qualquer envolvimento no esquema e é necessário ter "cautela" em relação às denúncias, pois elas foram feitas por um Paulo Roberto "sob pressão". "A delação não foi espontânea. Ele estava preso, sob a perspectiva de ter a família presa e processada. Na ânsia de voltar para casa, pode ter aumentado suas declarações para satisfazer ao Ministério Público e à magistratura", argumentou, acrescentando que o acordo, nessas condições, é "nulo".