"Sabemos o que temos o que fazer e sabemos que o governo poderia ter avançado mais, mas sabemos que eles não têm moral para nos atacar, que ladrões são eles, são ladrões institucionais", atacou, sob aplausos. "Portanto temos que erguer a cabeça". "Não tenho medo deles, sei que estou na política para mudar o País".
Carvalho pregou mobilização popular para avançar com o congresso eleito - conservador - num eventual segundo governo Dilma. "Tem que ter mobilização e reforma política que acabe com a maldição do financiamento empresarial de campanha que é fonte de corrupção, inclusive dos nossos partidos", reconheceu.
No ato, uma reunião do conselho deliberativo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape), com a presença da Contag, da Confederação dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi aprovado, por unanimidade, o apoio à reeleição da presidente Dilma e um voto de aplauso ao ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, que dissentiu da decisão partidária de apoiar Aécio. Em todos os discursos dos sindicalistas, a tônica foi a necessidade de ir para as ruas, disputar o voto casa a casa, sítio a sítio, para impedir o retorno "da elite e do retrocesso politico" e garantir as mudanças sociais e econômicas dos governos petistas.
Gilberto Carvalho reiterou a importância de uma vitória no Nordeste e, "em particular, em Pernambuco" e informou que no próximo dia 21, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma estarão em Pernambuco - no sertão e na capital, Recife.
E, nesta semana, pelo menos outros quatro ministros estarão visitando a região: Carlos Eduardo Gabas, da Previdência, Ideli Salvatti, dos Direitos Humanos, Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais, e Miriam Belchior, do Planejamento.
Carvalho observou ainda que eles virão em finais de semana ou que, como ele, estão "queimando férias" para trabalhar na campanha..