Questionado sobre se a polêmica em que se envolveu ao fazer declarações consideradas homofóbicas pela comunidade LGBT, em debates do primeiro turno, poderia prejudicar a relação de apoio com PSDB, Levy disse que não. "Não fui candidato de uma pauta só, eu discuti a redução de impostos, a questão dos juros bancários. Essa história (de atrito com a comunidade LGBT) foi um ponto fora da curva, um acidente de percurso", afirmou.
Levy disse que Aécio representa a "mudança de verdade" e que por isso tem recebido apoio de forças distintas. Ele citou o adversário no primeiro turno Eduardo Jorge (PV), que também declarou apoio ao tucano, e que tem ideias opostas às suas em várias áreas. "Estamos em um projeto que agora busca convergência de pontos comuns."
O evento reúne milhares de pessoas em um clube na zona norte de São Paulo, entre prefeitos e quadros tucanos, além de outros partidos que já se aliaram a Aécio no segundo turno. Participam vice de Aécio na chapa, Aloysio Nunes, o governador reeleito em São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador eleito no Estado, José Serra.
Quadros do PSB paulista também estão no palco, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e o vice na chapa de Alckmin, Márcio França. Beto Albuquerque, que foi vice na chapa presidencial de Marina Silva, também esteve no local do evento..