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Estado de Minas

Aécio põe foco na educação e critica "gueto da calúnia"

Presidenciável promete valorização salarial de professores e rebate tom agressivo de Dilma


postado em 16/10/2014 06:00 / atualizado em 16/10/2014 08:02

"Se eu vencer as eleições e puder escolher uma marca para ser lembrado no futuro, quero ser o presidente que revolucionou a educação no Brasil" - Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República (foto: Nelson Almeida/AFP)

São Paulo e Brasília – O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, aproveitou nessa quarta-feira o Dia do Professor para destacar propostas para a educação, como a valorização salarial dos educadores brasileiros. “Quero reiterar o compromisso de fazer com que a União apoie estados e municípios para garantir o pagamento do piso salarial aos professores em todo o país”, defendeu. Aécio também criticou o tom agressivo da campanha de Dilma Rousseff (PT) e atacou: “A primeira coisa que temos que fazer para sair do buraco é tirar o PT do governo.” O presidenciável participou ontem de evento com prefeitos, deputados e lideranças dos partidos que formam a coligação Muda Brasil, em São Paulo, onde permanece até amanhã, quando terá seu primeiro encontro com Marina Silva (PSB) depois de ela ter declarado apoio a ele.

“Se eu vencer as eleições e puder escolher uma marca para ser lembrado no futuro, quero ser o presidente que revolucionou a educação no Brasil”, afirmou Aécio. Além de garantir o pagamento do piso salarial aos professores em todo o país, o tucano defendeu a universalização do ensino para crianças de até quatro anos de idade e a flexibilização dos currículos do ensino médio. “Agradeço a dedicação dos 2,5 milhões de professores que labutam em situação extremamente desfavorável em todo o país. Juntos vamos fundar uma nova escola brasileira”, prometeu.

O presidenciável tucano mais uma vez rebateu a campanha “desesperada” do PT no horário eleitoral gratuito e nas inserções em rádio e TV e convidou Dilma a “discutir o Brasil em alto nível”. “Estamos assistindo do outro lado a uma campanha desesperada, que não consegue olhar para o futuro, só para o passado. A cada hora é uma mentira, uma infâmia, uma calúnia”, criticou. “Foi assim com Eduardo Campos, com Marina Silva. Foi assim no passado com Geraldo Alckmin e José Serra. É o modus operandi do PT”, disparou. “Convido a presidente a tirar a sua campanha desse gueto da calúnia e da infâmia que ela escolheu, influenciada pelos seus marqueteiros e pelo desespero dos seus aliados.”

O evento em prol de Aécio Neves reuniu diversas lideranças do PSDB paulista como o governador reeleito Geraldo Alckmin, o ex-governador e senador eleito José Serra e o candidato a vice-presidente, Aloysio Nunes. Além do tucanato paulista, novos apoios como Beto Albuquerque (PSB) e José Maria Eymael (PSDC) também marcaram presença. De acordo com a organização, mais de 600 prefeitos de 16 partidos compareceram ao encontro, que lotou o Clube Esperia, na Zona Norte de São Paulo. Em um discurso inflamado, Aécio agradeceu a votação expressiva que teve no estado, onde alcançou 44,22% dos votos, e pediu ainda mais empenho da militância. Hoje, Aécio participa do debate político com Dilma Rousseff realizado no SBT/Alterosa. Na terça-feira, a petista e o tucano enfrentaram-se na TV Bandeirantes.

Ibope e Datafolha: Aécio, 51%, Dilma, 49%

Pesquisas realizadas pelo Ibope e pelo Datafolha e divulgadas ontem apontam resultados idênticos sobre a posição dos candidatos à Presidência na intenção de votos. Em ambas, Aécio tem 51% dos votos válidos, e Dilma aparece com 49%. Os resultados também coincidem no que se refere aos votos totais, que incluem brancos, nulos e indecisos. Nesse caso, o tucano oscilou de 46% para 45%, e Dilma, de 44% para 43% nos dois levantamentos. O quadro, portanto, permanece inalterado em relação às pesquisas dos dois institutos divulgadas no dia 9, com empate técnico entre os concorrentes.

No levantamento do Ibope, em que 3.010 eleitores foram entrevistados entre os dias 12 e 14, os brancos ou nulos passaram de 6% para 7%, e os indecisos, de 4% para 5%. Foram entrevistados 3.010 eleitores entre os dias 12 e 14 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01097/2014.

Na pesquisa Datafolha, brancos e nulos oscilaram de 4% para 6% e indecisos se mantiveram em 6%. O levantamento avaliou também o potencial de voto dos dois candidatos. O Datafolha, encomendado pela TV Globo e pela Folha de S. Paulo, entrevistou 9.081 eleitores entre terça-feira e ontem em 366 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo e o nível de confiança, de 95%. Isso significa que, se fossem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01098/2014.


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