No terceiro embate desse segundo turno, que teve quatro blocos e durou 90 minutos, Tarso pregou a manutenção do que chamou de "feitos extraordinários para o RS", como a política do salário mínimo regional, e que pretende ampliar o investimento em educação, saúde e segurança, o que tem feito "muito mais do que governos anteriores".
Já Sartori defendeu a continuidade de ações que trouxeram conquistas ao Estado, como a criação do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) "e tudo o que deu certo no governo Tarso".
O petista se mostrou irritado mais de uma vez ao dizer que o adversário não possui um programa de governo e o acusou de ser dissimulado. Sartori afirmou que Tarso faz uso de "inverdades".
Entretanto, o momento de maior tensão ocorreu no terceiro de quatro blocos, quando o peemedebista cobrou "um pouco de respeito". Ele se referia a uma brincadeira que Tarso havia feito no bloco anterior, quando disse: "Minha mãe me aconselhou que a gente não debatesse só o futuro, mas também o passado".
A frase foi em referência ao uso de um depoimento da mãe de Sartori em sua propaganda política.
"A mãe de Tarso fez bem em dar conselho. Olhar para o passado e ver que se fez coisas boas também", retrucou o peemedebista.
No final do debate, Tarso chamou Sartori de autoritário: "Essa postura de dizer que 'meu partido é o Rio Grande' é autoritária. Se eu digo isso, eu digo que nenhum partido tem legitimidade". Diante da indignação do peemedebista, ainda disparou: "Parece aquele jogador de futebol que, quando se encosta nele, ele se atira e pede pênalti"..