O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, defendeu nesta sexta-feira, 17, em Salvador, a investigação sobre a possível participação do ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, morto em março, no suposto esquema de desvios de recursos da Petrobrás para o financiamento de campanhas políticas. Em depoimento, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa disse que repassou propina ao tucano para esvaziar a CPI da Petrobrs, em 2009.
O candidato aproveitou para ironizar a postura da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), sobre o caso. "Não conheço esse depoimento, soube dele ontem, no debate (promovido pelo SBT)", disse. "Pelo menos agora, ela (Dilma) parece confirmar ou crer nos depoimentos de Paulo Roberto (Costa), mas não vimos ainda nenhuma atitude dela em relação a pessoas muito próximas a ela que foram citadas como receptoras desse propinoduto que se criou na Petrobras."