Músicos, artistas, artesãos, crianças e ativistas se reuniram nos fundos do Museu de Arte Moderna (MAM) e realizaram uma série de atividades ao longo do dia. Uma grande faixa branca foi pendurada entre duas palmeiras com a inscrição "-Aécio %2bamor". Houve rápidos discursos do deputado estadual Carlos Minc (PT) e dos deputados federais Alessandro Molon (PT) e Jandira Feghali (PCdoB). Cangas e esteiras foram estendidas na grama e muitos aproveitaram para fazer um piquenique coletivo, com opções que iam de salsichão a picolés e cupcakes.
Formado em pedagogia, o paraibano Damião Luis Dionísio, de 47 anos, distribuía adesivos da presidente Dilma. "Não tenho partido, mas tomo partido. Está na hora de ir para a rua e focar nos indecisos para evitar o pior", declarou, referindo-se ao adversário tucano. Enrolado em uma bandeira do Brasil, Damião comentou a transferência de local do ato.
A estudante de história Carolina Reis, de 27 anos, estava com a família para comemorar o aniversário do irmão. Segurando uma bandeira vermelha da campanha da presidente Dilma, disse que sempre votou no PT. "Tem muita coisa para melhorar, mas não foi fácil atravessar o período de crise que a economia enfrentou no mundo todo. O Lula foi incomparável, mas muitos avanços vieram no governo Dilma, como o Brasil Carinhoso, o Ciência Sem Fronteiras e o Mais Médicos", justificou Carolina, referindo-se a programas do governo federal. "Foi um ato muito bonito, está todo mundo empolgado (com a campanha)."
Do Aterro, um grupo seguiu para a praça São Salvador, em Laranjeiras, também na zona sul..