Na nota, a senadora sugere que o líder do Solidariedade “divulgue tudo” e lembra que um dos envolvidos na operação Lava a Jato, que investigou o escândalo de propinas em contratos da Petrobras, o deputado Luiz Argôlo (BA), é do mesmo partido de Francischini. Argôlo é acusado de ter recebido pelo menos R$ 330 mil do esquema de Alberto Youssef.
“A valentia do ex-delegado é seletiva. Quando divulgaram o nome de dezenas de deputados que estariam envolvidos, inclusive um do partido dele e o próprio presidente da Câmara, ele não falou em convocar ninguém.
A senadora reafirmou que os repasses para sua campanha em 2010 foram todos declarados à Justiça Eleitoral e que não conhece Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.
Segundo reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo”, o ex-diretor da Petrobras afirmou nos depoimentos da delação premiada que recebeu um pedido de Alberto Youssef para “ajudar na candidatura de Gleisi”. Ele disse que Paulo Bernardo, ministro das Comunicações e marido da senadora, teria recebido o dinheiro. Conforme o depoimento de Costa, o repasse de R$ 1 milhão para a campanha seria comprovado por meio de anotações que ele mesmo fez em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal em 20 de março, três dias depois de deflagrada a Operação Lava a Jato..