Convidada oficial da abertura do encontro, Bachelet advertiu que o direito das pessoas à informação "requer a maior imparcialidade possível de todos os meios de comunicação".
A fala da presidente chilena foi o ponto alto do penúltimo dia da Assembleia-Geral, que teve também uma homenagem aos 20 anos do mais importante documento da imprensa da América Latina - a Declaração de Chapultepec. Tida como uma espécie de "constituição continental" sobre a liberdade de expressão, a declaração foi subscrita por praticamente todos os governos da região.
Bachelet cobrou das empresas de comunicação um uso adequado dessa liberdade. Esta implica "uma responsabilidade quanto à cidadania, que delegou (às empresas do setor) a função de informar com veracidade". Mas isso não ocorre, prosseguiu a presidente, "quando não há pluralismo editorial". Esse pluralismo pressupõe que se leve em conta "a diversidade social, territorial, de gênero e outras", para que se defendam "todos os direitos de todas as pessoas".
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Antes e depois da solenidade, a agenda seguiu com painéis e com a apresentação de relatórios das comissões da SIP. Um dos painéis discutiu "a responsabilidade e os padrões editoriais como contrapartida da liberdade de expressão".