"Se é o piso, vai lá na Tumelero (rede de lojas de materiais de construção), que eles te dão um piso melhor. Ali o piso é bom", diz Sartori, no trecho que partidários de Tarso Genro (PT), candidato à reeleição, propagaram pelas redes sociais. O Cpers, que critica o atual governo por não fazer do piso nacional a base salarial e só chegar ao valor mediante o pagamento de abonos, reagiu. "Esse tema não deve ser objeto de chacota ou brincadeiras por conta de quem tem a responsabilidade de propor alternativas para qualificar a nossa educação e valorizar o trabalho dos professores e de todos os trabalhadores em educação", afirmou o sindicato, em nota. "Estivemos mobilizados nos últimos quatro anos para exigir do atual governo o cumprimento da Lei do Piso e seguiremos mobilizados no próximo governo, seja ele quem for", advertiu.
Diante da repercussão do caso na internet, a campanha de Sartori também se manifestou por meio de nota, na qual lembra que o candidato é professor e que o trecho de 27 segundos foi retirado do contexto no qual ele fazia referências às promessas não cumpridas de pagamento do piso nacional dos professores. "Sartori pede desculpas por qualquer mal-estar causado, reforçando o respeito que tem pelos professores e lembrando que quem não respeita o magistério é o candidato Tarso, do PT, que assinou a lei e não cumpre ao não pagar o piso aos professores", destaca o texto.
A pesquisa de intenção de votos mais recente, feita pelo Ibope no período de 14 a 16 de outubro e divulgada pelo jornal Zero Hora no sábado (18), aponta favoritismo de Sartori parta vencer a eleição.