Apesar do protesto, o Sindipol do DF decidiu interromper o período de 72 horas de paralisação e manifestações da categoria, conforme orientação da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). Tal recomendação foi dada depois que houve a sinalização da Casa Civil e do Ministério do Planejamento de avanços nas discussões das reivindicações da categoria, com agendamento de reunião para a quarta-feira (29). Originalmente, a categoria havia programado protestos para os dias 22, 23 e 24 de outubro contra a MP 657, por reconhecimento do nível superior e por melhorias na Segurança Pública. Em cada Estado, os sindicatos decidiram se seguem ou não a recomendação da Fenapef, explica Werneck.
Flávio Werneck explica que um dos principais pontos de queixa envolve a a Medida Provisória 657. "Essa MP retoma parte da PEC 37, que já havia sido rechaçada.
"Essa MP é absurda, representa um retrocesso. Editada no apagar das luzes, ela afeta a Polícia Federal e compromete a reestruturação da segurança pública, uma de nossas principais reivindicações. Protestamos contra essa Medida, já chamada de 'MP do vazamento', feita a toque de caixa por pressão dos delegados em troca do não vazamento de informações de operações da PF que comprometem membros do atual governo", havia comentado o presidente em exercício do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), André Vaz de Mello, conforme nota no site da Fenapef..