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Estado de Minas

Goldman: comparação com nazistas é 'imbecil e canalha'


postado em 22/10/2014 20:07 / atualizado em 22/10/2014 21:02

O coordenador da campanha de Aécio Neves (PSDB) em São Paulo, ex-governador Alberto Goldman (PSDB), publicou um artigo em seu blog nesta quarta-feira com fortes críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e suas declarações que compararam os tucanos aos nazistas. "Este canalha não tem remédio. Não tem outro nome", escreveu Goldman. Segundo o tucano, Lula se utiliza do assassinato de 6 milhões de judeus, "inclusive todos meus antepassados, com exceção dos que imigraram ao Brasil, para fazer uma campanha de ódio, aterrorizado pela perspectiva da derrota".

Ontem, em atos de campanha em Pernambuco, ao lado da candidata Dilma Rousseff, Lula fez a comparação quando questionava o passado de Aécio, enquanto Dilma combatia a ditadura militar. "Onde estava o candidato, quando essa moça, aos 20 anos, estava colocando a vida em risco na luta pela liberdade desse País? Estava aprendendo a ser grosseiro, a ser mal-educado? (...) Se o Nordeste ouviu, se o Nordeste leu o preconceito contra nós, as injustiças.... parece que estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da Segunda Guerra", afirmou Lula, que manteve a estratégia de opor o povo nordestino aos tucanos.

Para Goldman, "a canalhice de Lula" começa ao tentar pregar nos tucanos a imagem de preconceituosos em relação aos nordestinos. "Nunca fizemos qualquer ofensa aos nordestinos. O uso despudorado e distorcido de frases do Aécio (no caso do FHC que em nenhum momento mostrou preconceito contra ninguém, muito menos contra os nordestinos), ultrapassa qualquer limite do aceitável, seja em campanha eleitoral ou em qualquer manifestação", disse o tucano, lembrando o episódio em que o ex-presidente FHC também foi acusado de preconceito quando disse que o PT cresceu nos grotões do País e com os votos dos menos informados.

O coordenador de campanha de Aécio diz que Lula "completa essa canalhice" ao perguntar onde Aécio estava quando Dilma, com 20 anos de idade, arriscava sua vida. "Na época, imbecil, Aécio tinha 10 anos de idade", escreveu Goldman.


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