Cibilis assessorou Brizola nos governos do Rio Grande do Sul (1959-1963) e do Rio (1983-1987 e 1991-1994). O assessor formulou o programa de reforma agrária que Brizola aplicou no Rio Grande do Sul e auxiliou Brizola durante a Campanha da Legalidade promovida em 1961, quando ministros militares tentaram impedir a posse de João Goulart na Presidência da República.
Após a ditadura, a redemocratização e a anistia, Cibilis ajudou Brizola a fundar o PDT e em 1982 assumiu a chefia do Gabinete Civil do governo do Rio de Janeiro. No segundo governo de Brizola no Rio, a partir de 1991, Cibilis acumulou a presidência do Banco do Estado do Rio (Banerj) e a secretaria estadual da Fazenda.
Gaúcho e pai de três filhos, Cibilis também era professor, doutor em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e autor de vários livros, como "A Dinâmica do Desenvolvimento Econômico" e "Estratégia do Desenvolvimento Brasileiro". Seu corpo foi cremado ontem no Memorial do Carmo, no Caju (região portuária do Rio)..