Ao longo de quarta, no entanto, o certame ganhou notoriedade porque integrantes da equipe de Dino acusaram Roseana de criar a despesa para prejudicar o novo governante. "Espero que a governadora Roseana determine a paralisação dessa e de outras contratações absurdas que eventualmente estejam sendo planejadas. Seria uma atitude de respeito à clara vontade das urnas", afirmou Dino na tarde de ontem.
O pregão 060/2014 tinha por objetivo contratar, pelos próximos 24 meses, uma "empresa especializada na prestação de serviços de suporte e apoio à administração".
A lista de 23 itens a serem licitados incluía operação da central de monitoramento eletrônico dos detentos e da central de inteligência e informações. Serviços de videoconferência, de apoio à reintegração social e de oferecimento de kit higiene, rouparia e colchão também estavam na lista.
No início da noite desta quarta, o governo do Maranhão informou que estava cancelando o pregão porque o atual secretário de Justiça e Administração Penitenciária do Estado, Paulo da Costa, assumiu o cargo em 25 de setembro e "não tinha conhecimento do seu conteúdo do edital da licitação". "O secretário irá analisar o termo de referência que faz parte do edital dessa licitação", afirma nota divulgada pela secretaria de Comunicação Social do Maranhão.
O Maranhão possui 6.315 presos, segundo dados referentes a junho de 2014 divulgados pelo governo estadual..